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Viveiro do Ifes Alegre alia preservação ambiental e formação acadêmica

Publicado: Quinta, 04 de Setembro de 2025, 12h09 | Última atualização em Quinta, 04 de Setembro de 2025, 12h34

Projeto já distribuiu centenas de mudas nativas da Mata Atlântica e envolve estudantes em experiências práticas que unem ciência, consciência ecológica e impacto social

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O viveiro de mudas florestais do Ifes, campus Alegre, vem transformando o cenário ambiental e acadêmico no Espírito Santo e em Minas Gerais. Por meio do programa de extensão “Assistência técnica e doação de mudas florestais para recuperação de áreas degradadas e arborização urbana”, coordenado pelo professor Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira, já foram doadas mais de 10  mil mudas nativas da Mata Atlântica apenas nos últimos dois anos.

As espécies produzidas no campus incluem ipê-amarelo, sombreiro, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, palmeira juçara, entre outras. Essas mudas seguem para áreas de restauração ambiental, arborização urbana e quintais de famílias que desejam contribuir para o reflorestamento. “Nosso objetivo é oferecer alternativas para recuperar áreas degradadas e, ao mesmo tempo, despertar uma consciência coletiva sobre a importância da conservação”, explica o coordenador.

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Além do impacto direto na biodiversidade, a iniciativa tem papel pedagógico fundamental. Estudantes dos cursos técnicos e de graduação participam de todo o processo, desde a coleta de sementes até a entrega das mudas e a orientação sobre o plantio. “As atividades unem ensino, pesquisa e extensão. Isso fortalece a formação técnica, aproxima os jovens da realidade ambiental e mostra a importância da ciência aplicada”, destaca o professor Carlos Henrique.

Para a graduanda em Agronomia Lorayne Saluci Ramos, a experiência no viveiro tem sido um marco em sua trajetória acadêmica e pessoal. “Ver as mudas crescerem e seguirem para áreas de restauração é uma forma concreta de perceber que o esforço diário se transforma em benefícios reais para o meio ambiente e para a comunidade. É gratificante participar desse processo, relata.

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Ela também destaca os ganhos no aprendizado prático: “O contato com técnicas de propagação e manejo fortalece a formação científica, enquanto o convívio em equipe torna a rotina mais leve e motivadora. Além disso, poder orientar alunos de iniciação científica mostra que estamos ajudando a formar novos pesquisadores comprometidos com a conservação”.

De acordo com os relatórios, o projeto já alcançou mais de 300 beneficiários diretos em 2023, envolvendo comunidades, organizações não governamentais, escolas públicas e grupos sociais em situação de vulnerabilidade. A expectativa é que a continuidade do trabalho amplie a diversidade de espécies plantadas, atraia fauna local e contribua para a recuperação gradual de ecossistemas.

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“Cada muda plantada representa um passo no processo de sucessão ecológica e na eliminação de espécies que inibem a regeneração natural. Estamos construindo não apenas florestas, mas um legado de preservação e consciência ambiental”, resume o coordenador.

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