Campus Itapina compartilha técnicas que aumentam colheita e garantem qualidade do café a produtores
Programa Qualidade do Café capacita alunos e moradores na região com cursos de degustação, classificação e torra.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) campus Itapina tem potencializado a produção e a qualidade do café na região de Colatina. Desde 2018, o projeto Programa de Extensão Qualidade do Café tem aprimorado a plantação de café dentro do campus e o conhecimento adquirido é repassado para os alunos e para os produtores locais.
Além da plantação, a Casa do Café, no Ifes campus Itapina, está totalmente equipada para secar, pilar, moer, embalar e comercializar o café. O próximo curso será de Classificação do Café e será ofertado nos dias 08 e 09 de julho. Já o curso de Degustação de Café ocorrerá entre os dias 12 e 14 de agosto.Mais informações podem ser obtidas pelo link: wa.me/5527998303895.
“Além da produção, acredito que um dos méritos deste projeto esteja na qualidade do café. E isso se deve a um processo rigoroso de colheita e preparo deste café”, explica Cristiane.
Processo que pode ser acompanhado de perto tanto por alunos quanto por produtores local. E para estender este conhecimento, o projeto Qualidade do Café dispõe de cursos de Degustação, Classificação e Torra. Cerca de 60 pessoas já nesta área, para futuramente me sentir mais preparada para o mercado de tpassaram por alguns desses cursos.
Inicialmente, o projeto nasceu em prol de uma lavoura antiga do Ifes. As aplicações das técnicas coordenadas pela Engenheira Agrônoma Cristiani Busato, logo surtiram efeito. E na primeira safra, a produtividade saltou de 35 para 50 sacas de café por hectare. Cristiani explica que equipamentos foram adquiridos e uma nova lavoura com 3,5 mil plantas foi cultivada com 8 clones de cafés que mais são produzidos na região.
Qualificação que faz a diferença
Maiza Lima, estudante de Zootecnia, acredita na importância dos cursos ofertados pelo projeto. “Tem contribuído no meu aprendizado, aumentando meus conhecimentos para o mercado de trabalho”, garante.
Se Maiza espera melhores oportunidades no mercado através dos cursos, Priscila Agrizzi viu sua carreira decolar depois de participar dos cursos ofertados pelo Projeto Qualidade do Café. “Hoje com a qualificação que tenho pude conseguir me colocar melhor no mercado de compra e venda de café”, revela.
Alguns, veem o potencial na carreira através dos cursos ofertados pelo projeto, enquanto outros assistem os resultados na produção do café. Paulo Jorge, que mora no Brasil há três anos, viu na produção do café uma maneira rentável de se manter ao lado da esposa.
“Apesar de ler e pesquisar bastante sobre o assunto, os meus conhecimentos eram limitados. Mas, nós não queríamos apenas produzir um café commodity, mas sim acrescentar valor ao nosso produto”, relata.
Foi neste momento que ele buscou os cursos de Torra, Degustação e Classificação para atingir os objetivos do casal.
“Com essa parceria os técnicos do IFES visitaram a minha propriedade e deram algumas sugestões. Ainda hoje nós trocamos idéias”, conclui o produtor.
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