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Rede Federal se reúne na Cidade da Inovação em evento pioneiro no Brasil

Publicado: Sexta, 08 de Novembro de 2024, 13h56 | Última atualização em Sexta, 08 de Novembro de 2024, 14h09

Gratuito e aberto ao público, EducaMundo 4.0 promoveu a exposição de tendências nas áreas da inovação e tecnologia pensadas pelos próprios alunos e professores de 24 institutos federais 

A Cidade da Inovação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) foi palco do EducaMundo 4.0, um evento inédito no Brasil realizado entre os dias 6 e 8 de novembro. Com entrada gratuita e aberto a todos os interessados em tecnologia e educação, o evento trouxe uma exposição de projetos inovadores criados por estudantes e professores de 24 Institutos Federais do país, todos conectando educação e tecnologia em iniciativas de impacto.

Para o pró-reitor de Extensão do Ifes, Lodovico Faria, o EducaMundo 4.0 foi mais do que um evento de inovação; representou uma oportunidade de transformação pessoal e profissional. “Agradeço a oportunidade de poder presenciar uma ocasião tão festiva, tão importante para a nossa rede, tão importante para aquilo que nós fazemos aqui de melhor que é servir. Esse é o grande objetivo: transformação, transformação. E nesse grande empreendimento desses projetos aqui, o objetivo é dar oportunidade a vocês para que possam aproveitá-las e transformar a sua vida,” destacou Faria, ressaltando o impacto do evento na trajetória dos participantes e da comunidade do Ifes.

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Nos estandes, cerca de 250 estudantes e professores bolsistas compartilharam suas criações inovadoras. Dentre os projetos expostos, destacaram-se os editais de Empreendedorismo Inovador, Oficinas 4.0 e Iniciação Tecnológica, coordenados pelo Ifes e apoiados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Essas iniciativas promoveram inclusão digital e desenvolvimento de habilidades em tecnologia, desde trilhas de aceleração para startups até atividades voltadas aos desafios do setor produtivo, sempre com um olhar especial para a economia 4.0.

Um dos destaques foi o projeto dos “Óculos Sensoriais” para deficientes visuais, desenvolvido pelo Instituto Federal de Pernambuco (Ifpe). Utilizando sensores e áudio binaural, a tecnologia auxilia na mobilidade autônoma de pessoas com deficiência visual. “É uma inovação social que esperamos ver em prática para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, comentou um dos coordenadores do projeto, que será apresentado também no Web Summit Lisboa 2024, elevando a visibilidade das inovações da Rede Federal.

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Outro projeto que chamou a atenção foi o protótipo desenvolvido por alunos e professores do Instituto Federal de MInas Gerais (IFMG) campus Montes Claros focado em oferecer uma alternativa mais segura para o tratamento de câncer de mama na Santa Casa da cidade. 

“Observamos que há uma grande incidência de câncer de mama, e nosso professor Wagner, que tem experiência nessa área, nos inspirou a criar uma tecnologia que reduz a radiação em órgãos saudáveis, sendo uma alternativa de baixo custo e resistente”, explicou Eduarda Lima, aluna de Engenharia Elétrica e bolsista do projeto, que destacou a importância da participação de alunos de diferentes cursos e a colaboração interdisciplinar no desenvolvimento do protótipo.

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No segmento de biotecnologia, a startup CICATRIBIO, do Instituto Federal Baiano (IFBaiano), apresentou um gel cicatrizante feito de látex de mangaba, voltado ao tratamento de feridas complexas em animais e humanos com efeitos imediatos que cicatrizam entre dois a 10 dias em animais. Já nos seres humanos, o gel-creme tem efeito semelhante em ferimentos de baixa complexidade. Porém, o produto também serve para tratar feridas como úlceras, por exemplo. 

“Desenvolvemos um aplicativo de Inteligência Artificial que monitora o processo de cicatrização em tempo real, permitindo ao usuário acompanhar a evolução do tratamento de maneira prática”, disse Saulo Capim, professor do IFBaiano e fundador da CICATRIBIO. Ele explicou ainda que o produto já está em oito estados brasileiros e tem colaborado para o desenvolvimento econômico de comunidades locais: “Ensinamos mulheres em situação de vulnerabilidade a fazerem produtos derivados da mangaba, como compotas e doces, o que traz uma fonte de renda para elas e ajuda a manter a sustentabilidade do projeto”. 

O EducaMundo 4.0 não apenas impulsionou a inovação, mas também fortaleceu o ecossistema de empreendedorismo, tecnologia e inclusão social no Espírito Santo e em diversas partes do Brasil. 

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