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Projeto de Programação e Robótica vai formar cerca de 140 estudantes de baixa renda

Escrito por Leonardo Saimon Duarte Lacerda | Publicado: Quarta, 10 de Julho de 2024, 14h20 | Última atualização em Segunda, 15 de Julho de 2024, 15h16

Aproximadamente 2 mil estudantes já passaram pelo programa de extensão Corte de Lovelace

 

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O Projeto Corte de Lovelace, que oferta curso de Programação e Robótica para jovens de baixa renda, vai formar 141 estudantes, em sua maioria meninas, numa solenidade que ocorrerá na próxima quinta-feira, 11, em Vitória. O evento vai reunir estudantes de cinco municípios: Nova Venécia, Cariacica, Anchieta, Ibiraçu e Linhares. A formatura ocorrerá na Cidade de Inovação, do Instituto Federal do Espírito Santo, na avenida Anísio Fernandes Coelho, 1260 - Jardim da Penha. 

 

Corte de Lovelace é um programa de extensão do Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor), um centro de referência em educação à distância que pertence ao Ifes. E a iniciativa nasceu em 2017 e até o final do ano estará presente em 20 municípios do Espírito Santo. Cerca de 2 mil estudantes já passaram pelo curso. O foco do curso é capacitar alunos de baixa renda, priorizando meninas, uma vez que este é um espaço predominantemente masculino.

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O nome Corte de Lovelace é uma referência à condessa Ada de Lovelace, considerada a primeira programadora do mundo. 

 

O curso é dividido em quatro módulos: Pensamento Computacional, Programação, Robótica Educacional, Estágio Dirigido e conta com 270 horas e contempla aulas presenciais e à distância. A seleção dos alunos acontece através de escolas públicas parceiras espalhadas por todo o estado. A cada ano são abertas três turmas com limite de 40 vagas e anualmente, o projeto realiza duas formaturas onde junta estudantes que estão aptos a graduar. 

 

A coordenadora do projeto, a professora Márcia Gonçalves explica que a área de programação sempre esteve associada como uma atividade para homens, por isso, esse projeto veio contrapor a esta realidade e proporcionar um modelo lúdico e descomplicado de aprendizado. 

 

“Elas ficam encantadas. Gostam de brilho, cor e status. Por isso, que a Corte dá certo”, completa.

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